Pensando em manter a entrega de conteúdo relevante para sua persona, também se faz necessário considerar adaptações para que o maior número de pessoas realmente possa ter acesso intuitivo e direto ao seu conteúdo.

Estamos tratando de abordagens inclusivas na produção de conteúdo e para isso discutiremos um pouco sobre os mecanismos existentes nas próprias redes sociais para encaminhar a comunicação. 

Também trataremos de pensar o que caracteriza um conteúdo inclusivo e como construir um planejamento focado nessa necessidade indispensável para se conectar com o maior número de indivíduos possíveis. 

Por onde começar... 

Bem, produzir conteúdos inclusivos envolve estar disposto a pesquisar e criar materiais relevantes que tratam de comunicar para o maior número de pessoas possível, considerando suas diferenças, interesses e relação com a internet. 

Isso significa que produzir conteúdo inclusivo se trata de entender o público e se adaptar às suas características e aos seus formatos de consumo.

É claro que os recursos das redes sociais auxiliam bastante nossas respostas e produções criativas. Na verdade, o que acontece é que precisamos primeiro planejar e em seguida combinar as soluções de um canal com nossa proposta de comunicação. 

Uma boa maneira de elaborar seus conteúdos é delimitar os objetivos de sua comunicação. Por exemplo: 

Primeiro passo: Comece pensando no enquadramento 

Toda comunicação possui um foco e ele é o responsável por direcionar a percepção da audiência em cima do que é apresentado. 

Seja uma foto, um texto ou um vídeo, é necessário pensar quais são as ideias que eles representam e promovem. Todo discurso possui um sentido e costuma direcionar o público para determinado recorte. 

Quando tratamos de produzir conteúdos mais inclusivos também precisamos nos preocupar com quais discursos estamos dando ênfase, para evitar limitar a comunicação e acesso do público ao seu conteúdo. 

Segundo passo: repense e adapte suas estratégias 

Já tratamos por aqui sobre a importância de adaptar seu conteúdo a diferentes formatos de comunicação e sobre os benefícios desta prática. 

Quando focamos na inclusão, pensar sobre formatos também inclui adaptação destes para ser compreendido pela audiência. 

Por exemplo, para produções de vídeo: busque legendar as falas que aparecem e identificar possíveis falantes. Além de humanizar o seu conteúdo você passa a oferecer opções de consumo e inclusão nas suas produções. 

As próprias redes sociais oferecem alguns mecanismos que disponibilizam rapidamente a legenda de vídeos, principalmente para stories. 

Lembre-se que produzir um conteúdo bem trabalhado transmite para sua audiência maior autoridade, compromisso e cuidado com o que está sendo passado para ela. 

Para conteúdos estáticos como imagens é importante trabalhar a descrição alternativa do que compõe a imagem.

Se tratando de texto, você pode trabalhar com a versão em áudio do conteúdo. Essa medida envolve maior praticidade na hora de consumir e permite a reprodução de outros meios para o seu  público. 

Pensar no público e nas formas que eles podem consumir seus conteúdos é a peça chave para começar as mudanças na forma com que você comunica o seu produto ou serviços. 

Lembra que mencionei anteriormente que as próprias redes sociais desenvolvem algumas medidas que facilitam a inclusão com os conteúdos? Confira mais algumas detalhes sobre essas medidas e conheça outras que podem ser aplicadas em seus conteúdos.

1- Hashtags inclusivas 

Adicionar as hashtags como #ParaTodosVerem e incluir descrições de imagem na legenda permitem que pessoas com baixa visão ou cegueira possam ter acesso ao seu conteúdo. 

Lembre-se de fazer descrições objetivas e que possuam uma ordem lógica. Em imagens com texto, lembre-se de incluir o que está escrito na imagem na parte das legendas. 

Busque também evitar emitir algum julgamento pessoal sobre a imagem como, " um belo dia" ou "pessoas bonitas". 

Quanto mais objetiva for a sua descrição, mais fácil será  captar o sentido do seu conteúdo. 

2- Legendas para vídeos ou libras 

Saiba que as legendas facilitam a compreensão de diversos usuários. Muitas vezes na correria do dia a dia não é possível ouvir o que se está falando na tela e para não perder o conteúdo e as legendas permitem que o usuário siga acompanhando a transmissão. 

3- Texto objetivo 

Essa é uma regra geral para produção de conteúdo e é indispensável para a criação de conteúdos inclusivos. 

Para transmitir sua mensagem, evite excessos, muitos emojis ou elementos que confundem a leitura. 

Lembre-se que pessoas com baixa ou nenhuma visão utilizam recursos de leitores de tela. Ler muitos emojis, textos mal redigidos e sem pontuações, prejudicam a interpretação do que foi escrito e compromete a comunicação. 

Também é importante mencionar sobre a confusão de elementos para produzir uma comunicação neutra. Evite usar X ou @, esses termos dificultam a leitura das palavras e não são corretos para se comunicar de maneira neutra.

4- O design também importa 

Instagram, facebook,linkedin e twitter oferecem  orecurso de descrição de imagem, para tornar mais acessível a experiências de pessoas com algum tipo de deficiência.

Para  transmitir uma mensagem, todos os elementos devem ser pensados, por isso é importante se ater também à composição visual  e demais elementos que fazem parte dessa construção. 

Tudo precisa ser compreensível e estar disponível de maneira adequada para o cliente. 

Pensar sobre inclusão em seus conteúdos envolve priorizar a experiência do cliente com a comunicação, um tema que tem ganhado cada vez mais força nas redes. Por dizer respeito não só a acessibilidade, mas a pautas e grupos que sofrem preconceitos e discriminações. 

Quanto mais inclusiva for a sua comunicação, mais facilmente envolverá o seu público.

Dar conta de produzir, criar e planejar a distribuição desse conteúdo é uma tarefa que requer um time especializado em comunicação para redes. Saiba que para tal pode contar com a expertise da Cósmica, basta entrar em contato conosco.